
Depois de três anos destilando o melhor do sambarock e do universo suingueiro brasileiro pela noite carioca, o Bandeira 2 resolveu mostrar seu lado autoral no CD Bandeira 2 (Independente), lançado em dezembro de 2008.
E ficou evidente, graças a um repertório azeitado nesse certo tempo de palco, a influência de grandes nomes do gênero, como Jorge Benjor, Originais do Samba, Trio Mocotó, Tim Maia, entre outros, o que, aliás, vem em muito boa hora.
“Esse CD é o resultado de muitas noites de domingo comandando uma pista lotada na Casa Rosa em Laranjeiras”, diz o cantor e guitarrista Marcel Lopez, fundador da banda.
“Foram três meses de muito trabalho e muita correria, já que fizemos todo o processo de criação, desde a parte burocrática até a parte boa, que é tocar”.
Gravado no estúdio Pente Fino, pelo guitarrista da banda, Andreas Sepúlveda, “Bandeira 2” possui oito faixas que retratam um pouco do cotidiano carioca, mote para músicas como a funkeada “Ramos, Bonsucesso, Olaria, Penha”, que narra algumas de suas paisagens caóticas, como o sufoco nos transportes de massa e a proximidade com o tráfico, e no samba-rock “Soda”: este exibindo, com muito bom humor, o seu lado tropical, das praias e suas mulheres bonitas, com destaque para a boa levada do órgão de Donatinho.
Já em “Que Lapa!”, emerge a figura do bom malandro, boêmio por profissão, conquistador de corpo e alma, em uma letra cheia de lascívia: “Aí, esqueço que é saudade/ Te amando de verdade / Num eterno vai-e-vem”.
Na faixa, a “street life” do bairro ainda ganha menção honrosa na intervenção dos versos ferinos do MC V100T.
Essa picardia também é encontrada em “Acabou o Carnaval”, que trata do amor durante essa que é a melhor época do ano quando se trata do assunto.
Nesse sambão lento, destaque para o arranjo de sopros de Rodrigo Munhoz e Leandro Joaquim e da participação de Mará, do trio de forró Xaxados e Perdidos, no violoncelo.
Os já citados bailes de samba-rock, bastante populares nos subúrbios da cidade nas décadas de 70 e 80, ganham homenagem em “Na Social”, que possui um groove à la Bebeto e finda em um coro “exaltação” que é difícil se conter e não cantar junto.
Isso tudo é embalado por uma banda cheia de suingue, que além de Marcel Lopez (guitarra base e voz), é formada pelos músicos Bruno Tuareg (contrabaixo), Andreas Sepulveda (guitarra solo e vocais), Kuteer Vollmer (bateria), Rodrigo Pacato (percussão), Rodrigo Munhoz (sax), Leandro Joaquim (trumpete) e Donatinho (teclados).
Uma grande “cozinha” que adiciona um tempero todo especial ao samba, com rock, soul, funk, jongo, entre outros ritmos.
Bandeira 2
E ficou evidente, graças a um repertório azeitado nesse certo tempo de palco, a influência de grandes nomes do gênero, como Jorge Benjor, Originais do Samba, Trio Mocotó, Tim Maia, entre outros, o que, aliás, vem em muito boa hora.
“Esse CD é o resultado de muitas noites de domingo comandando uma pista lotada na Casa Rosa em Laranjeiras”, diz o cantor e guitarrista Marcel Lopez, fundador da banda.
“Foram três meses de muito trabalho e muita correria, já que fizemos todo o processo de criação, desde a parte burocrática até a parte boa, que é tocar”.
Gravado no estúdio Pente Fino, pelo guitarrista da banda, Andreas Sepúlveda, “Bandeira 2” possui oito faixas que retratam um pouco do cotidiano carioca, mote para músicas como a funkeada “Ramos, Bonsucesso, Olaria, Penha”, que narra algumas de suas paisagens caóticas, como o sufoco nos transportes de massa e a proximidade com o tráfico, e no samba-rock “Soda”: este exibindo, com muito bom humor, o seu lado tropical, das praias e suas mulheres bonitas, com destaque para a boa levada do órgão de Donatinho.
Já em “Que Lapa!”, emerge a figura do bom malandro, boêmio por profissão, conquistador de corpo e alma, em uma letra cheia de lascívia: “Aí, esqueço que é saudade/ Te amando de verdade / Num eterno vai-e-vem”.
Na faixa, a “street life” do bairro ainda ganha menção honrosa na intervenção dos versos ferinos do MC V100T.
Essa picardia também é encontrada em “Acabou o Carnaval”, que trata do amor durante essa que é a melhor época do ano quando se trata do assunto.
Nesse sambão lento, destaque para o arranjo de sopros de Rodrigo Munhoz e Leandro Joaquim e da participação de Mará, do trio de forró Xaxados e Perdidos, no violoncelo.
Os já citados bailes de samba-rock, bastante populares nos subúrbios da cidade nas décadas de 70 e 80, ganham homenagem em “Na Social”, que possui um groove à la Bebeto e finda em um coro “exaltação” que é difícil se conter e não cantar junto.
Isso tudo é embalado por uma banda cheia de suingue, que além de Marcel Lopez (guitarra base e voz), é formada pelos músicos Bruno Tuareg (contrabaixo), Andreas Sepulveda (guitarra solo e vocais), Kuteer Vollmer (bateria), Rodrigo Pacato (percussão), Rodrigo Munhoz (sax), Leandro Joaquim (trumpete) e Donatinho (teclados).
Uma grande “cozinha” que adiciona um tempero todo especial ao samba, com rock, soul, funk, jongo, entre outros ritmos.
Bandeira 2
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