
Vitimado por um derrame cerebral aos 38 anos de idade, em 1989, o sambista paulistano Nelson Fernandes Morais,
o Branca di Neve, tinha acabado de gravar o segundo disco solo, incluído neste CD que resume sua trajetória nos títulos Branca Mete Bronca! Vols. 1 e 2.
Antes disso, ele tinha passado pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Wagner guitarreiro celebrado por Jorge Ben Jor, seu ídolo e modelo, com quem também tocou, além de Nara Leão, Baden Powell e Toquinho.
Os dois discos refletem a influência do samba rock ou suíngue do Babulina que se transformaria na célula básica
(depois deturpada) do pagode paulista. Com sua voz quebrada que em alguns momentos lembra Luís Melodia,
agulhada pelos sopros gingantes do estilo, Branca canta outros expoentes do setor como Bedeu (Kid Brilhantina),
Luis Wagner (Oi), Marku (Canaviá), Zelão (Boca Louca), além das próprias composições, uma delas, A Cor de Deus,
que ele chegou a mandar numa apresentação para o bispo africano Desmond Tutu numa visita à Bahia.
Com uma taxa de originalidade maior que a do diluidor Bebeto, Branca desenvolve uma ramificação da matriz benjoriana, incluída nos discos em duas contribuições menores, Falsa Magra e Quer Moleza. Para completar,
Salgueiro é Raiz cita o verso inicial de Lá Vem Salgueiro e a adaptação para suíngue de Fico Louco de Itamar Assumpção
evoca de início Bebete Vambora, ambas do mestre-escola. A morte precoce de Branca cortou as asas desse ramal promissor do samba rock.
o Branca di Neve, tinha acabado de gravar o segundo disco solo, incluído neste CD que resume sua trajetória nos títulos Branca Mete Bronca! Vols. 1 e 2.
Antes disso, ele tinha passado pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Wagner guitarreiro celebrado por Jorge Ben Jor, seu ídolo e modelo, com quem também tocou, além de Nara Leão, Baden Powell e Toquinho.
Os dois discos refletem a influência do samba rock ou suíngue do Babulina que se transformaria na célula básica
(depois deturpada) do pagode paulista. Com sua voz quebrada que em alguns momentos lembra Luís Melodia,
agulhada pelos sopros gingantes do estilo, Branca canta outros expoentes do setor como Bedeu (Kid Brilhantina),
Luis Wagner (Oi), Marku (Canaviá), Zelão (Boca Louca), além das próprias composições, uma delas, A Cor de Deus,
que ele chegou a mandar numa apresentação para o bispo africano Desmond Tutu numa visita à Bahia.
Com uma taxa de originalidade maior que a do diluidor Bebeto, Branca desenvolve uma ramificação da matriz benjoriana, incluída nos discos em duas contribuições menores, Falsa Magra e Quer Moleza. Para completar,
Salgueiro é Raiz cita o verso inicial de Lá Vem Salgueiro e a adaptação para suíngue de Fico Louco de Itamar Assumpção
evoca de início Bebete Vambora, ambas do mestre-escola. A morte precoce de Branca cortou as asas desse ramal promissor do samba rock.
Fonte: Clique Music (Tárik de Souza )
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Set List:
01 Boca Louca
02 Canaviá
03 Falsa Magra
04 Reprise
05 Nêgo Dito
06 A Cor De Deus
07 Pensamento Verde
08 Kid Brilhantina
09 Salgueiro É Uma Raiz
10 Saudades da Minha Preta
11 Maria Inês
12 Oi
13 Diz
14 Fico Louco
15 Salve a Raça Negra
16 Quer Moleza
17 Garra Corintiana
18 Ciumeira
Link do Arquivo
As capas e encartes originais dos dois albuns se encontram anexadas no arquivo.
Comentários
compartilha com nós!!!!
vai ser legal curtir esse som!!!!!!!!!!!
OBRIGADO!!!