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Baile da vida
Conheça os estilos de dança a dois e veja as escolas de dança de salão e lugares para bailar nas principais capitais do Brasil
Samba- rock
Mãos dadas, muitos rodopios, e poucos passos. O samba-rock é o samba dançado de ponta-cabeça - os braços se movimentam mais do que com as pernas e exige bastante entrosamento do casal. Sofreu influências do rockabilly dos anos 50 e 60, só que com movimentos mais suaves, sem passos aéreos, porém com muitos giros, tanto do cavalheiro quanto da dama.
Samba de gafieira
Da mistura da dança africana chamada lundu com a polca e outra danças de salão européias que teve origem a primeira dança a dois tipicamente brasileira no século 19: o maxixe (hoje em extinção), precursor da gafieira (conhecida como samba de salão). O samba de gafieira era dançado em cabarés, gafieiras (lugares onde são realizados bailes com orquestra e dança de salão), clubes e hotéis cariocas na década de 40. É o samba de baile por excelência, já passou por transformações, e hoje é dançado em salões cariocas e paulistas
Reggae maranhense
Já se dançava juntinho os boleros e bregas, quando a onda do reggae chegou no Maranhão, através dos rádios sintonizados em sons que vinham do Caribe, em meados dos anos 70. As pessoas de lá perceberam logo que a marcação típica da música jamaicana, com seu balanço suave, era boa para dançar a dois. Hoje, nos clubes e choperias, embalados no som das radiolas (equipamentos de som e paredões de caixas acústicas), os casais dançam agarradinhos, embora muita gente goste de balançar solto ou em grupo, fazendo coreografias. O reggae e o jeito de dançar a dois se expandiu para os vizinhos Pará, Piauí e Ceará.
Forró universitário
O ritmo nasceu no nordeste - não se sabe exatamente quando nem onde - e foi apresentado ao sudeste do país por Luiz Gonzaga nos anos 40. Existem duas possíveis origens para o nome: a mais popular, defendida por Gonzaga, diz que forró viria do inglês "for all" (para todos) que designava os bailes realizados por ingleses em Pernambuco no início do século e que eram abertos a todos. A segunda versão segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festa, bagunça. Os ritmos que compõem o forró são o baião, o xote, o xaxado. A dança a dois não é lá muito complexa e logo virou mania entre os jovens de classe média de São Paulo e Rio de janeiro, recebendo o nome de forró universitário.
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